sábado, 14 de abril de 2012

Bruno Godinho


Bruno Godinho, investigador português, licenciou-se em Farmácia em Lisboa, fez mestrado em Farmacologia em Glasgow, na Escócia, terminou este ano o Doutoramento em Cork, na Irlanda.

Bruno Godinho, ganhou o prémio “Science for all”, da University College Cork, pela investigação no estudo da Doença de Huntington.

A doença de Hungtington é genética, é rara e não tem cura nem forma de ser prevenida. Os sintomas mais frequentes são movimentos involuntários, perda de memória, depressão e ansiedade. A terapêutica existente alivia alguns sintomas mas em cerca de 15 anos ocorre a morte.

A investigação do jovem de 27 anos centra-se no estudo da doença de Huntington, hereditária e sem cura, causada por uma mutação no gene de Huntington (HTT), que resulta na formação e acumulação de uma proteína de HTT tóxica que leva à destruição das células nervosas do cérebro.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ana Figueiredo, Catarina Mendes, Paulo França, Rita Figueiredo e Tiago Caldeira




Uma equipa de alunos da Universidade e do Instituto Politécnico de Coimbra ganhou a medalha de ouro num Campeonato Internacional de Robótica, nos EUA. A turma portuguesa criou um projeto que liga a robótica à terapia de pessoas com mobilidade condicionada.

A equipa BeFree NewTech venceu a Expert Division na edição 2012 do Fire Fighting Home Robot Contest, que decorreu no Trinity College, em Hartford.

Nesta edição participaram 135 equipas, oriundas de 7 Países. A equipa portuguesa teve que ultrapassar as competidores dos Estados Unidos, Canadá, México, Israel, Indonésia e China para chegar ao primeiro lugar do pódio.

A comitiva Portuguesa foi constituída pelos membros do Projeto BeFree. Ana Figueiredo, Catarina Mendes, Paulo França, Rita Figueiredo e Tiago Caldeira criaram o projeto que liga a robótica à terapia de pessoas com mobilidade condicionada. Este grupo de alunos da Universidade de Coimbra e do Instituto Politécnico de Coimbra obteve o galardão máximo desta 19ª Edição do concurso internacional.

Nas competições os robots foram chamados a desempenhar várias tarefas no cenário de uma casa em que era necessário apagar diversos fogos, representados por velas a arder. Na Expert Division, o robot teve de enfrentar um largo conjunto de obstáculos, constituídos por mobiliário diverso – sofás, mesas, camas, armários – situados nos quartos e corredores até localizarem as pequenas velas.

Segundo Tiago Caldeira, "a prestação destes jovens vem demonstrar que a despesa envolvida na preparação e deslocação a eventos deste tipo é, antes de mais, um investimento no futuro". Tiago Caldeira defendeu, ainda, que a equipa demonstrou, "nos Estados Unidos que, pelo menos, ao nível da inteligência e do conhecimento tecnológico, Portugal não está em crise!".